O cultivo do trigo candial é feito usando semeadura direta, o que faz com que seja minimizada a pegada do carbono, já que esse sistema traz consigo uma economia substancial do combustível utilizado na obtenção dos grãos.
A semeadura direta possibilita, também, quando houver uma adequada rotação de culturas, incrementar a cada ano a cobertura dos solos, melhorando paulatinamente a sua produtividade sem expô-los a erosões hídricas ou eólicas.
Esse manejo do solo, junto com o desenvolvimento de novas sementes (biotecnologia) que otimizam o rendimento por hectare em função da água disponível (de chuva, principalmente, posto que quase todo o trigo candal é cultivado em sequeiro), a gestão logística (armazenagem no lugar da produção, transporte em funis com função de auto-descarga que minimizam o consumo de energia necessária para sua utilização) e um sistema de moagem que utiliza a última tecnologia mundial (que inclui classificação por cores, sistema de transporte com controle automático de consumos, bancos de cilindros de moagem com controle de consumo elétrico) possibilitam a obtenção das melhores semolinas minimizando o impacto sobre o meio ambiente.